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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Escrevendo...

Queria tanto neste momento esconder de mim o que sinto, reprimir a ausência , desmentir a saudade... Ir ao fundo de mim e arrancar sentimentos, destroçar as lembranças sem dor, sem mágoa... Ser fraca ou ser forte, não importa, descobrimos o ser nada, o ser longe, o ser morte; morte daquilo que se desejou, que se pensou, que se construiu e por si só destruiu...Tão amargo, tão pesado, hostil e ingrato, tranformou-se como água em vinho, já sinto o gosto doce e leve, totalmente suportável... assim tua ausência é pra mim, assim consigo te ver hoje...alguém que tinha que ir, alguém que não é mais alguém, e de mim não há sequer um desejo, apenas o contentamento de te sentir agora de longe... sem culpa nem castigo, nem com afagos ou conversas, sequer dedicação...descobri que passou pra mim, e quisera ser em vão... parte de mim mesma já perdida, iludida, repartida; e que mesmo de forma tão sofrida, anulada e vencida por mim... e já posso dizer-te sem cautela ou doçura, nem um pingo de amargura, que não te desejo mais, tua presença não é tudo, tua ausência me dá paz. (by Mony)

4 comentários:

  1. ASSIM como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
    A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
    As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
    Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
    Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face.
    Salmo 42:1-5

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  2. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte.
    Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim.
    Contudo o Senhor mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida.
    Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
    Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me dizem: Onde está o teu Deus?
    Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.
    Salmo 42:6-11

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  3. Contudo o Senhor mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida. Sl 42:8
    Esse versículo me toca muito e me faz lembrar um momento que presenciei há alguns anos em uma comunidade na qual fomos alguns alunos da faculdade para um trabalho de antropologia. Uma família uruguaia estava lá, e um de seus filhos, um garotinho de dois anos, foi picado por um inseto. Naquele momento cresceu um calombo e ele chorava muito, pois além da coceira, doía bastante. Então o pai do pequeno garoto olhou nos olhos dele, pegou em seus braços e apenas disse, cante uma canção pequeno. O garotinho começou a cantar, e em menos de um minuto ele desceu do colo do seu pai e voltou a brincar. Amiga aquela situação me fez pensar muito e ver que se em todos momentos de dor pudermos cantar uma canção ao Senhor, o bálsamo e refrigério virão como um azeite em uma ferida. Cante, cante ao Senhor pra sempre! Amo você princesa!

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